MEMÓRIA PESSOENSE: Bar Du Grego
Sérgio Botêlho Foi no Bar Du Grego que, em 1974, tomando cerveja com “fassolada”, assisti a derrota do Brasil para a Holanda, por 2 X 0, “Fassolada”, na verdade, não passava de uma favada das boas, criada pelo marketing do Grego. Se a memória não me trai, na companhia do amigo José Nhemi da Fonseca, do quadro de docentes da UFPB. O Grego era um cidadão elegante, nascido na Grécia, mesmo, que viveu boa parte de sua vida aqui em João Pessoa, até a sua morte, ainda um homem moço e com direito a viver bem mais. Antes de resolver ser dono de bar, passou o tempo, e ganhou dinheiro para sobreviver, consertando geladeiras. Com enorme freguesia. O Grego tinha o trabalho em seu sangue. Foi desde essa primeira atividade profissional que o conheci. Seu estabelecimento existia ao lado da Igreja das Mercês, quase em frente à antiga GMC (hoje, uma igreja pentecostal), no local onde posteriormente foi construído um pequeno edifício, para funcionamento de uma clínica. Mas, voltando ao bar, ele