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MEMÓRIA PESSOENSE: Bar Du Grego

Sérgio Botêlho Foi no Bar Du Grego que, em 1974, tomando cerveja com “fassolada”, assisti a derrota do Brasil para a Holanda, por 2 X 0, “Fassolada”, na verdade, não passava de uma favada das boas, criada pelo marketing do Grego. Se a memória não me trai, na companhia do amigo José Nhemi da Fonseca, do quadro de docentes da UFPB. O Grego era um cidadão elegante, nascido na Grécia, mesmo, que viveu boa parte de sua vida aqui em João Pessoa, até a sua morte, ainda um homem moço e com direito a viver bem mais. Antes de resolver ser dono de bar, passou o tempo, e ganhou dinheiro para sobreviver, consertando geladeiras. Com enorme freguesia. O Grego tinha o trabalho em seu sangue. Foi desde essa primeira atividade profissional que o conheci. Seu estabelecimento existia ao lado da Igreja das Mercês, quase em frente à antiga GMC (hoje, uma igreja pentecostal), no local onde posteriormente foi construído um pequeno edifício, para funcionamento de uma clínica. Mas, voltando ao bar, ele

Abono Natalino começa a ser pago na Paraíba

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), iniciou nesse sábado (2) a primeira fase do pagamento do Abono Natalino 2017, atendendo cerca de 26 mil famílias. O programa de transferência de renda implantado em 2012 faz da Paraíba o único estado brasileiro a conceder o benefício, que tem como objetivo complementar a renda das famílias em situação de extrema pobreza, beneficiárias do Programa Bolsa Família. Famílias como da pescadora Irinalda Maria de Lima Santos, 50, a primeira a ser atendida nesta manhã em Pitimbu, Litoral Sul do Estado. "Esse benefício chegou na hora certa, porque não tenho renda, recebo só o Bolsa Família. Meu marido não é aposentado, nem tem renda nenhuma. Então pra mim é tudo, tenho só que agradecer, chegou em boa hora", afirmou a pescadora. Para a secretária de Estado do Desenvolvimento Humano, Cida Ramos, "é motivo de satisfação poder iniciar mais uma edição de pagamento do Abono Natalino. Enq

MEMÓRIA PESSOENSE: Jardim de Infância do Thomaz Mindello

Sérgio Botêlho Corria o ano de 1956 em João Pessoa, época em que só existiam, com maior expressão, escolas públicas ou confessionais com viés filantrópico. Das últimas, faziam parte o Pio X, o Nossa Senhora de Lourdes e o Nossa Senhora das Neves. O Pio XII veio pouco depois. Entre as instituições de ensino de caráter público, destacavam-se os grupos escolares, unidades de ensino primário vocacionadas para uma educação de qualidade, a partir de experiência paulista iniciada ainda no final do século XIX. Não sei dizer se existia um outro grupo escolar em João Pessoa que oferecesse o chamado Jardim de Infância, já que vários desses grupos funcionavam em alguns bairros da capital. Onde cursei esse nível de ensino foi no Grupo Thomaz Mindello (homenageando um velho educador pessoense), assim grafado, por mim, para respeitar o nome original. O Thomaz Mindello, que já não é mais uma unidade de ensino, embora continue como prédio público, foi o primeiro grupo escolar de João Pessoa, f